segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Biografia Mario Quintana


Mário de Miranda Quintana (Alegrete, 30 de julho de 1906Porto Alegre, 5 de maio de 1994) foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro.
Era filho de Celso de Oliveira Quintana e de Virgínia de Miranda Quintana. Fez as primeiras letras em sua cidade natal, mudando-se em 1919 para Porto Alegre, onde estudou no Colégio Militar, publicando ali suas primeiras produções literárias. Trabalhou na Editora Globo, quando esta ainda era uma instituição eminentemente gaúcha, e depois na farmácia paterna.
Considerado o poeta das coisas simples e com um estilo marcado pela ironia, profundidade e perfeição técnica, trabalhou como jornalista quase que a sua vida toda. Traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal, entre elas Em busca do tempo perdido de Marcel Proust, Mrs Dalloway de Virginia Woolf, e Palavras e sangue, de Giovanni Papini.
Em 1953 trabalhou no jornal Correio do Povo (Porto Alegre). Trabalhava como colunista da página de cultura, que saía no dia de sábado, e em 1977 saiu do jornal.
Em 1940 lançou o seu primeiro livro de poesias, A rua dos cataventos, iniciando a sua carreira de poeta, escritor e autor infantil. Em 1966 foi publicada a sua Antologia poética, com 60 poemas inéditos, organizada por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, e lançada para comemorar seus 60 anos, sendo por esta razão o poeta saudado na Academia Brasileira de Letras por Augusto Meyer e Manuel Bandeira, que recita o poema Quintanares, de sua autoria, em homenagem ao colega gaúcho. No mesmo ano ganhou o Prêmio Fernando Chinaglia da União Brasileira de Escritores de melhor livro do ano. Em 1980 recebeu o prêmio Machado de Assis, da ABL, pelo conjunto da obra.
Viveu grande parte da vida em hotéis, sendo o penúltimo deles o Hotel Majestic, no centro velho de Porto Alegre, que foi tombado e transformado em centro cultural e batizado como Casa de Cultura Mario Quintana, em sua homenagem, ainda em vida. Com a tranformação do Hotel Majestic em Casa de Cultura Mario Quintana, o poeta passou a morar no RESIDENCE HOTEL PORTO ALEGRE, onde viveu até sua morte. Em seus últimos anos de vida, era comumente visto caminhando nas redondezas do Hotel Majestic.
Segundo o próprio poeta, em entrevista a Edla van Steen em 1979, seu nome foi registrado sem acento. Assim ele o usou por toda a vida.
Em 2006, no centenário de seu nascimento, várias comemorações foram realizadas no estado do Rio Grande do Sul em sua homenagem.

Livros infantis
O batalhão das letras - Porto Alegre, Editora do Globo, 1948
Pé de pilão - Petrópolis, Editora Vozes, 1968
Lili inventa o mundo - Porto Alegre, Mercado Aberto, 1983
Nariz de vidro - São Paulo, Editora Moderna, 1984
O sapo amarelo - Porto Alegre, Mercado Aberto, 1984
Sapato furado - São Paulo, FTD Editora, 1994

(Fonte: Wikipedia)

Nenhum comentário:

Postar um comentário